é madrugada.
vejo a mulher que passa de vestido rosa.
dou um gole, remexo os cubos de gelo, bebo novamente.
pouso o copo sobre a mesa, passo os dedos na borda, pensativa.
é madrugada triste.
estou sozinha, em um daqueles bares que mamãe jamais pisaria.
vejo o casal que comemora passando pela rua.
dou um gole e de uma vez termino tudo. só o gelo fica. derretendo.
é madrugada.
tudo que posso fazer é ir embora.
levanto, pago a conta e saio, sem demora.
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