Entrei em uma fase de vida estranha. São tempos de se despedir de velhos hábitos, modificar antigas posturas e retirar do cotidiano o que não faz mais sentido. Nessa toada, vamos retirando o que incomoda e, com isso, somos obrigados a encarar o vazio que nos pertence.
Olho agora para dentro de mim e percebo que tenho espaço sobrando para incluir coisas novas. Então, passei a procurá-las, não na sede de alimentar o vácuo mas na esperança de conquistar inéditos desafios.
Saber um pouco mais de mim, dos meus anseios e necessidades. É nisso que concentrarei minha atenção nesse ano novo que se inicia. Que a fase em que entro agora seja reveladora, próspera e agregadora.
28 setembro 2010
26 setembro 2010
NASCIMENTO
Nasci das cinzas do mundo
Para este mundo adentrar,
Não sou espesso nem profundo
Mas tenho muito o que falar.
Nasci do choro das moças
Que morreram sem se casar,
Carentes de amor e de prazer
Fizeram-me este mundo conhecer.
Nasci dos gemidos dos sofridos,
Conhecedores da fome e da desgraça,
Colocaram-me no mundo
Em estado de graça.
Nasci aos passos do apocalipse,
Aguardando o fim do mundo.
Transformei a vida em poesia,
Derramei amor em tudo.
Paulinha, 28.10.98
Para este mundo adentrar,
Não sou espesso nem profundo
Mas tenho muito o que falar.
Nasci do choro das moças
Que morreram sem se casar,
Carentes de amor e de prazer
Fizeram-me este mundo conhecer.
Nasci dos gemidos dos sofridos,
Conhecedores da fome e da desgraça,
Colocaram-me no mundo
Em estado de graça.
Nasci aos passos do apocalipse,
Aguardando o fim do mundo.
Transformei a vida em poesia,
Derramei amor em tudo.
Paulinha, 28.10.98
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