Erro de português
Quando o português chegou
Debaixo de uma bruta chuva
Vestiu o índio
Que pena!
Fosse uma manhã de sol
O índio tinha despido
O português.
21 dezembro 2010
17 dezembro 2010
Cuide do seu amor
Cuide do seu amor!
Por mais forte que ele seja;
Mesmo que novo esteja;
Ou sólido se pareça.
Cuide do seu amor.
Cultive coisas boas ao amanhecer,
Regue de manhã ou sempre ao entardecer.
Diga e repita o quanto precisa dele.
Demonstre carinho o dia todo, todinho.
Cuide do seu amor!
Faça carinho e diga coisas boas.
Beije seu amor todos os dias.
E lembre-se sempre:
Carinho e amor nunca são demais.
Cuide do seu amor!
Mesmo que ele esteja bem longe de ti;
Nunca esqueça: Transmita somente alegria.
Não deixe briga ou rancor crescerem;
Retire ervas daninhas.
Cuide bem do seu amor!
Pois mesmo após tudo isso
Ele pode querer te deixar, sumir, morrer.
Fica consigo o sentimento infinito:
que cuidaste do teu amor.
(não sei quem é o autor, recebi por e-mail)
Por mais forte que ele seja;
Mesmo que novo esteja;
Ou sólido se pareça.
Cuide do seu amor.
Cultive coisas boas ao amanhecer,
Regue de manhã ou sempre ao entardecer.
Diga e repita o quanto precisa dele.
Demonstre carinho o dia todo, todinho.
Cuide do seu amor!
Faça carinho e diga coisas boas.
Beije seu amor todos os dias.
E lembre-se sempre:
Carinho e amor nunca são demais.
Cuide do seu amor!
Mesmo que ele esteja bem longe de ti;
Nunca esqueça: Transmita somente alegria.
Não deixe briga ou rancor crescerem;
Retire ervas daninhas.
Cuide bem do seu amor!
Pois mesmo após tudo isso
Ele pode querer te deixar, sumir, morrer.
Fica consigo o sentimento infinito:
que cuidaste do teu amor.
(não sei quem é o autor, recebi por e-mail)
23 novembro 2010
poesia encontrada nos rascunhos...
...foi uma grata surpresa. E, coisa rara, marquei a data em que escrevi ;-)
Um pouco
Entre qualidades e defeitos, acho que ando pela rua do meio.
Embora em mim nada seja discreto ou certeiro, tenho um misto de curiosidade e covardia, regado com desleixo.
Sou toda sorrisos por fora e uma criança por dentro. Tristeza e felicidade para mim são uma única coisa - elas apenas revezam entre si.
Procuro a alegria em vez da felicidade. Quero o riso ao choro, mas nunca me faltam as lágrimas. Sou um doce desengano com uma amargura verdadeira.
Quero mil coisas e abro mão de todas elas por um amor verdadeiro. Dura por fora, romântica por dentro.
No fio e no pavio da vida, sou a chama que segue a fagulha e queima o celeiro inteiro. Faço e não penso, pois se penso não faço.
Explico e ensino, aprendo e questiono, mas não aceito nada imposto porque a verdade flui com naturalidade e não precisa ser forçada.
Aceito a diversidade, receio a maturidade e acredito em pessoas de qualquer idade!
Paulinha 30/11/09
Um pouco
Entre qualidades e defeitos, acho que ando pela rua do meio.
Embora em mim nada seja discreto ou certeiro, tenho um misto de curiosidade e covardia, regado com desleixo.
Sou toda sorrisos por fora e uma criança por dentro. Tristeza e felicidade para mim são uma única coisa - elas apenas revezam entre si.
Procuro a alegria em vez da felicidade. Quero o riso ao choro, mas nunca me faltam as lágrimas. Sou um doce desengano com uma amargura verdadeira.
Quero mil coisas e abro mão de todas elas por um amor verdadeiro. Dura por fora, romântica por dentro.
No fio e no pavio da vida, sou a chama que segue a fagulha e queima o celeiro inteiro. Faço e não penso, pois se penso não faço.
Explico e ensino, aprendo e questiono, mas não aceito nada imposto porque a verdade flui com naturalidade e não precisa ser forçada.
Aceito a diversidade, receio a maturidade e acredito em pessoas de qualquer idade!
Paulinha 30/11/09
22 novembro 2010
Dando aspas ao criador da Web
“A web como conhecemos, no entanto, sofre ameaças de diversas formas. Alguns de seus habitantes de maior sucesso começaram a abandonar os seus princípios. Grandes sites de rede social isolam a informação publicada por seus usuários do resto da web. Provedores de internet sem fio são tentados a tornar mais lento o tráfego de sites com quem não fecharam acordos. Governos – tanto totalitários quanto democráticos – monitoram os hábitos online das pessoas, ameaçando direitos humanos importantes. Se nós, usuários da web, permitirmos que essas e outras tendências sigam seu curso sem oposição, a web pode se fragmentar em ilhas. Podemos perder o poder de nos conectar a qualquer web site que queiramos.”
Tim Berners-Lee, criador da Web
Por favor humanos de merda. Não estraguem uma das coisas mais bacanas que já inventamos: a internet!
Tim Berners-Lee, criador da Web
Por favor humanos de merda. Não estraguem uma das coisas mais bacanas que já inventamos: a internet!
11 novembro 2010
Em qualquer lugar
Busque-me no vento, nas areias da praia, na brisa que levemente acaricia o rosto
Busque-me no cheiro da grama depois da chuva, no bater das ondas
Busque-me em uma moda de viola, naquela melodia melancólica que soa ao longe
Busque-me no dia que vira noite e desperta a solidão que existe em todo íntimo
Busque-me no correr do dia, na rotina, no café que esfria
Busque-me no cheiro de maresia, no sabor do mar
Busque-me no calor da fogueira e no andar das moças
Busque-me em todo o lugar, até mesmo além do horizonte
Busque-me ao longe pois que vivo perto, onde não podes me alcançar.
Busque-me no cheiro da grama depois da chuva, no bater das ondas
Busque-me em uma moda de viola, naquela melodia melancólica que soa ao longe
Busque-me no dia que vira noite e desperta a solidão que existe em todo íntimo
Busque-me no correr do dia, na rotina, no café que esfria
Busque-me no cheiro de maresia, no sabor do mar
Busque-me no calor da fogueira e no andar das moças
Busque-me em todo o lugar, até mesmo além do horizonte
Busque-me ao longe pois que vivo perto, onde não podes me alcançar.
03 novembro 2010
Confesso que...
...queria ter casado, tido filhos e ido morar no campo.
...queria ter comido toda aquela bomba de chocolate e ainda colocado sorvete.
...queria ter beijado aquele menino atrás do muro.
...queria ter evitado aquela discussão dura.
...queria ter nadado nua em frente de todo o mundo para me sentir realmente livre.
...queria não ter preconceitos e, mesmo assim, continuo a carregar vários.
...queria não ter dito aquilo e nem ouvido isso, mas é realmente melhor que ser surda.
...queria ter conseguido conquistá-lo, fazê-lo meu escravo e eternizado nosso amor.
...queria ter poder sobre o mundo, o tempo e as coisas.
....queria sentar no colo de Deus.
...queria ter comido toda aquela bomba de chocolate e ainda colocado sorvete.
...queria ter beijado aquele menino atrás do muro.
...queria ter evitado aquela discussão dura.
...queria ter nadado nua em frente de todo o mundo para me sentir realmente livre.
...queria não ter preconceitos e, mesmo assim, continuo a carregar vários.
...queria não ter dito aquilo e nem ouvido isso, mas é realmente melhor que ser surda.
...queria ter conseguido conquistá-lo, fazê-lo meu escravo e eternizado nosso amor.
...queria ter poder sobre o mundo, o tempo e as coisas.
....queria sentar no colo de Deus.
28 setembro 2010
Feliz Ano Novo, Paulinha!
Entrei em uma fase de vida estranha. São tempos de se despedir de velhos hábitos, modificar antigas posturas e retirar do cotidiano o que não faz mais sentido. Nessa toada, vamos retirando o que incomoda e, com isso, somos obrigados a encarar o vazio que nos pertence.
Olho agora para dentro de mim e percebo que tenho espaço sobrando para incluir coisas novas. Então, passei a procurá-las, não na sede de alimentar o vácuo mas na esperança de conquistar inéditos desafios.
Saber um pouco mais de mim, dos meus anseios e necessidades. É nisso que concentrarei minha atenção nesse ano novo que se inicia. Que a fase em que entro agora seja reveladora, próspera e agregadora.
Olho agora para dentro de mim e percebo que tenho espaço sobrando para incluir coisas novas. Então, passei a procurá-las, não na sede de alimentar o vácuo mas na esperança de conquistar inéditos desafios.
Saber um pouco mais de mim, dos meus anseios e necessidades. É nisso que concentrarei minha atenção nesse ano novo que se inicia. Que a fase em que entro agora seja reveladora, próspera e agregadora.
26 setembro 2010
NASCIMENTO
Nasci das cinzas do mundo
Para este mundo adentrar,
Não sou espesso nem profundo
Mas tenho muito o que falar.
Nasci do choro das moças
Que morreram sem se casar,
Carentes de amor e de prazer
Fizeram-me este mundo conhecer.
Nasci dos gemidos dos sofridos,
Conhecedores da fome e da desgraça,
Colocaram-me no mundo
Em estado de graça.
Nasci aos passos do apocalipse,
Aguardando o fim do mundo.
Transformei a vida em poesia,
Derramei amor em tudo.
Paulinha, 28.10.98
Para este mundo adentrar,
Não sou espesso nem profundo
Mas tenho muito o que falar.
Nasci do choro das moças
Que morreram sem se casar,
Carentes de amor e de prazer
Fizeram-me este mundo conhecer.
Nasci dos gemidos dos sofridos,
Conhecedores da fome e da desgraça,
Colocaram-me no mundo
Em estado de graça.
Nasci aos passos do apocalipse,
Aguardando o fim do mundo.
Transformei a vida em poesia,
Derramei amor em tudo.
Paulinha, 28.10.98
27 agosto 2010
Favela, favela, favela
Quando lá cheguei não fazia frio, nem calor. Era uma temperatura amena, com um sol claro e brisa constante. Ele veio me receber do lado de fora, local seguro, como me instruiu.
Nos cumprimentamos. Cada vez mais acho que as pessoas aparentam a profissão que têm e nesse caso não foi diferente. Guilherme tinha mesmo cara de gerente de banco. Chegou sorridente, um pouco esbaforido, sem esconder a ansiedade que sentia da situação. Acredito que me encontrar, sorrindo e satisfeita, o tenha deixado mais calmo.
Na entrada, obras. Um pouco de lama no chão. Pessoas e motos indo e vindo. Olhares curiosos, gente apressada, um bêbado cambaleante, lixo. E eis que cheguei! Cerca de 300 metros favela adentro, a associação dos moradores de bairro com computadores empoeirados, um pequeno balcão e as caixas para as cartas deixadas pelo carteiro. Na outra porta, do lado esquerdo para quem olha, a entrada do projeto social que tenta dar uma trégua no universo miserável que o cerca. No meio, uma agência bancária.
Foi pelo banco que estava ali. E as pessoas que conheci e as coisas que vi me deixaram feliz de estar lá. Comi um feijão preto maravilhoso na menor casa que já dividi com tantas pessoas. Vi crianças lindas, negros fortes, mulheres bundudas e fuzis. Uma porção deles, ostentados com orgulho e recebidos com temor e respeito.
Não senti medo, senti foi pavor. E fiquei inconformada de ouvir que as pessoas estavam acostumadas a viver assim. Depois de três dias, entendi! Cada entrada minha na favela e era um festival de olás, ois e tudo bem. Tirando cumprimentos educados no elevador, meus vizinhos nem sabem quem sou. Lá, já me chamavam pelo nome ou de "paulista" a cada passo, com bons dias e boas tardes e sorrisos, dois dias depois. Crianças, adultos, velhos. E, quando me deparei no paraíso, as armas me lembraram que ainda nem havia passado do purgatório.
Entre vários pensamentos o que mais me apeguei foi de que existem muitos mundos, bem além dos nossos quintais e sonhos de consumo. Existem pessoas que vivem como se fosse impossível, sequer, sobreviver. E que a felicidade é muito mais subjetiva do que podemos medir e comprar. Ela estava lá, dividindo espaço com o medo, a ilusão de segurança e a esperança de que o amanhã melhore a paisagem e coloque comida no prato.
Nos cumprimentamos. Cada vez mais acho que as pessoas aparentam a profissão que têm e nesse caso não foi diferente. Guilherme tinha mesmo cara de gerente de banco. Chegou sorridente, um pouco esbaforido, sem esconder a ansiedade que sentia da situação. Acredito que me encontrar, sorrindo e satisfeita, o tenha deixado mais calmo.
Na entrada, obras. Um pouco de lama no chão. Pessoas e motos indo e vindo. Olhares curiosos, gente apressada, um bêbado cambaleante, lixo. E eis que cheguei! Cerca de 300 metros favela adentro, a associação dos moradores de bairro com computadores empoeirados, um pequeno balcão e as caixas para as cartas deixadas pelo carteiro. Na outra porta, do lado esquerdo para quem olha, a entrada do projeto social que tenta dar uma trégua no universo miserável que o cerca. No meio, uma agência bancária.
Foi pelo banco que estava ali. E as pessoas que conheci e as coisas que vi me deixaram feliz de estar lá. Comi um feijão preto maravilhoso na menor casa que já dividi com tantas pessoas. Vi crianças lindas, negros fortes, mulheres bundudas e fuzis. Uma porção deles, ostentados com orgulho e recebidos com temor e respeito.
Não senti medo, senti foi pavor. E fiquei inconformada de ouvir que as pessoas estavam acostumadas a viver assim. Depois de três dias, entendi! Cada entrada minha na favela e era um festival de olás, ois e tudo bem. Tirando cumprimentos educados no elevador, meus vizinhos nem sabem quem sou. Lá, já me chamavam pelo nome ou de "paulista" a cada passo, com bons dias e boas tardes e sorrisos, dois dias depois. Crianças, adultos, velhos. E, quando me deparei no paraíso, as armas me lembraram que ainda nem havia passado do purgatório.
Entre vários pensamentos o que mais me apeguei foi de que existem muitos mundos, bem além dos nossos quintais e sonhos de consumo. Existem pessoas que vivem como se fosse impossível, sequer, sobreviver. E que a felicidade é muito mais subjetiva do que podemos medir e comprar. Ela estava lá, dividindo espaço com o medo, a ilusão de segurança e a esperança de que o amanhã melhore a paisagem e coloque comida no prato.
Procurando...
Venho perdendo a poesia
nos termos e na semântica
na graça e na ousadia
entre um caminho e outro
Na estrada há muito
cansada vão minhas pernas
e suado meu corpo
Quero o cheiro doce do mar
e a sutil brisa a me refrescar
cores, casas e amores
para ter com o que me preocupar
Em tantos sonhos tantos enganos
que eu nem consigo mais contar
e me adianto no curso
pensando no absurdo que é cegar o olhar.
Paulinha (sem data, mas de 2010)
nos termos e na semântica
na graça e na ousadia
entre um caminho e outro
Na estrada há muito
cansada vão minhas pernas
e suado meu corpo
Quero o cheiro doce do mar
e a sutil brisa a me refrescar
cores, casas e amores
para ter com o que me preocupar
Em tantos sonhos tantos enganos
que eu nem consigo mais contar
e me adianto no curso
pensando no absurdo que é cegar o olhar.
Paulinha (sem data, mas de 2010)
23 agosto 2010
CONTEMPLAÇÃO
Quantas vezes me peguei
Admirando a noite
O céu escuro, as estrelas
Sua majestade, a Lua
Tentando entender o silêncio
Compreender o vento
Encontrar o tempo
Ouvindo o triste cantar da cigarra.
Quantas vezes admirei
A beleza mística e misteriosa
Da noite que antecede o dia
Que completa o ciclo
Do claro - escuro, da realidade - fantasia.
Paulinha, 30/04/99.
Admirando a noite
O céu escuro, as estrelas
Sua majestade, a Lua
Tentando entender o silêncio
Compreender o vento
Encontrar o tempo
Ouvindo o triste cantar da cigarra.
Quantas vezes admirei
A beleza mística e misteriosa
Da noite que antecede o dia
Que completa o ciclo
Do claro - escuro, da realidade - fantasia.
Paulinha, 30/04/99.
21 agosto 2010
ESCOLHAS
Vivemos a escolher e errar
E escolher e acertar
E apostar e perder
E chorar, se comover.
Vivemos escolhendo e reclamando
Esperando e cansando
Lutando e servindo
Tentando e se decepcionando.
Vivemos fazendo escolhas
Que podem nos levar a nada
Como podem nos trazer tudo
Mesmo assim nos descuidamos.
Como escolher certo sem saber do amanhã ?
Como acertar se não errarmos ?
Como crescer se não perdermos ?
Como viver se não amarmos ?
Escolher o certo desconhecendo o errado
Escolher o incerto ante à dúvida
Temer a derrota frente ao fracasso
Escolher a vida entre o certo e o errado.
São tantas escolhas
Do nascer até o morrer
Escolher o quê ?
Paulinha, 08/12/99
E escolher e acertar
E apostar e perder
E chorar, se comover.
Vivemos escolhendo e reclamando
Esperando e cansando
Lutando e servindo
Tentando e se decepcionando.
Vivemos fazendo escolhas
Que podem nos levar a nada
Como podem nos trazer tudo
Mesmo assim nos descuidamos.
Como escolher certo sem saber do amanhã ?
Como acertar se não errarmos ?
Como crescer se não perdermos ?
Como viver se não amarmos ?
Escolher o certo desconhecendo o errado
Escolher o incerto ante à dúvida
Temer a derrota frente ao fracasso
Escolher a vida entre o certo e o errado.
São tantas escolhas
Do nascer até o morrer
Escolher o quê ?
Paulinha, 08/12/99
14 agosto 2010
A PÓLVORA
A pólvora,
No palito,
É um grito,
Do fogo.
A pólvora,
No artifício,
É um grito,
De festejo,
Do povo.
A pólvora,
Na bomba,
É um grito,
De socorro!
Paulinha 10/04/04
No palito,
É um grito,
Do fogo.
A pólvora,
No artifício,
É um grito,
De festejo,
Do povo.
A pólvora,
Na bomba,
É um grito,
De socorro!
Paulinha 10/04/04
13 agosto 2010
Agora sou feliz
Agora sou feliz.
Sou feliz porque não mais analiso meu passado com nostalgia,
Nem projeto meu futuro baseada em utopia.
Vivo cada dia.
E sou feliz,
Um pouco,
Todo dia.
(fev/2004)
27 abril 2010
Mosaico de amores
Coração grande deixa escapar mágoas e arquiva alegrias
Olha para trás com olhos de saudade, mas sem melancolia
Sorri pelo que viveu e sente o aroma doce do que sentiu
Tem boas lembranças, sabor de manga
Fecho os olhos e me vejo em outros tempos, outras luas
Entendo que o passar dos anos é o cultivar dos campos
Que viver amores é como sonhar com cores
Porque relembrar o amor é amar de novo...
Olha para trás com olhos de saudade, mas sem melancolia
Sorri pelo que viveu e sente o aroma doce do que sentiu
Tem boas lembranças, sabor de manga
Fecho os olhos e me vejo em outros tempos, outras luas
Entendo que o passar dos anos é o cultivar dos campos
Que viver amores é como sonhar com cores
Porque relembrar o amor é amar de novo...
26 janeiro 2010
Abandonados estamos
Hoje, vindo trabalhar, fiquei triste com o descaso do poder público aos habitantes da cidade de SP. Em cada um dos três viadutos em que passei era possível contar mais de dez moradores. No vão que seria canteiro da av. dos Estados existe, pelo menos, oito "mocós", ou "puxadinhos" construídos em madeira de caixote, com as laterais do canteiro fazendo o papel de paredes. Em uma delas é possível avistar ainda um pote plástico com três flores de papel decorando o teto do que mais parece uma casa de cachorro superdimensionada. Agora, olho os jornais online depois de mais uma chuvarada daquelas e a sensação de abandono me invade novamente.
O prefeito, Gilberto Kassab, só sabe dizer que "está chovendo muito" e nosso excelentíssimo governador e pré-candidato à Presidência da República, sobrevoou de helicóptero alguns pontos alagados. Nenhuma medida de emergência foi anunciada, nenhum plano para evitar estragos maiores foi discutida.
Abandonados estamos e abandonados continuaremos. O que fazer?
PS: Aos amigos do ABC paulista, meus préstimos. Os governantes municipais de lá não estão se saindo melhores, principalmente quando acobertam, por anos, grilagem em área de manancial.
O prefeito, Gilberto Kassab, só sabe dizer que "está chovendo muito" e nosso excelentíssimo governador e pré-candidato à Presidência da República, sobrevoou de helicóptero alguns pontos alagados. Nenhuma medida de emergência foi anunciada, nenhum plano para evitar estragos maiores foi discutida.
Abandonados estamos e abandonados continuaremos. O que fazer?
PS: Aos amigos do ABC paulista, meus préstimos. Os governantes municipais de lá não estão se saindo melhores, principalmente quando acobertam, por anos, grilagem em área de manancial.
25 janeiro 2010
vertigem
O fantasma do passado alimentado por desejos estranhos de retornar àquilo que não queríamos antes e por isso nos afastamos.
Não preciso estar só para me sentir só.
Não preciso estar só para me sentir só.
23 janeiro 2010
pequenos poemas
Revi fotos, embrulhei presentes.
Ouvi música e escovei os dentes.
Cantei canções ultrapassadas, andei por ruas esburacadas, pedi conselhos a pessoas desalmadas. Comi granola, nunca pedi esmola, segui de carona e cheguei na areia.
Sentei na praia, respirei fundo e entendi que o mundo é todo feito de pequenos poemas.
Ouvi música e escovei os dentes.
Cantei canções ultrapassadas, andei por ruas esburacadas, pedi conselhos a pessoas desalmadas. Comi granola, nunca pedi esmola, segui de carona e cheguei na areia.
Sentei na praia, respirei fundo e entendi que o mundo é todo feito de pequenos poemas.
08 janeiro 2010
tenho vontade...
de gritar, alto, mas tão alto, que até os anjos se assustariam
de cavar um buraco bem fundo e entrar nele e ficar ali, quietinha
de pegar parte das minhas coisas e sumir no mundo
de xingar tudo e todos e afirmar categoricamente que a vida, o mundo e as pessoas são todos uns merdas!
de que tudo isso passe logo porque, no fundo, eu acredito na humanidade e na alegria, só não consigo encontrá-los no momento...
de cavar um buraco bem fundo e entrar nele e ficar ali, quietinha
de pegar parte das minhas coisas e sumir no mundo
de xingar tudo e todos e afirmar categoricamente que a vida, o mundo e as pessoas são todos uns merdas!
de que tudo isso passe logo porque, no fundo, eu acredito na humanidade e na alegria, só não consigo encontrá-los no momento...
05 janeiro 2010
Talvez
talvez estejamos equivocados, com as ilusões desfragmentadas e as mãos calejadas
talvez estejamos confusos e ansiosos, querendo muitas coisas e não abandonando nenhuma no caminho
talvez estejamos livres demais, preocupados de menos e acabamos nos descuidando do pouco que temos
só que entre confusões e desencontros, verdades incontáveis e mentiras justificáveis, existe amor
talvez estejamos confusos e ansiosos, querendo muitas coisas e não abandonando nenhuma no caminho
talvez estejamos livres demais, preocupados de menos e acabamos nos descuidando do pouco que temos
só que entre confusões e desencontros, verdades incontáveis e mentiras justificáveis, existe amor
Assinar:
Postagens (Atom)